Hoje no café da vizinhança, entre duas raspadinhas, discutia-se o preço da tronchuda!
Uma senhora exclamava, alto e bom som, que lhe pediram 3 euros por um kilo de couves!
E indignava-se, com o aumento dos preços da alimentação!
Alguém lhe respondeu, que já tinha ido à feira comprar quatro galinhas e pintos, para ter ovos caseiros.
E eu fiquei entretida a ouvir a conversa, que entretanto se dissolveu na chávena de café.
Mas agora, a sério!
A inflação galopantre dos preços dos bens alimentares
Com esta inflação a galopar sobre os nossos recursos financeiros - a somar às inúmeras taxas e taxinhas com que somos brindados ao longo do ano - é natural que nos comecemos a questionar sobre formas de reduzir os nossos custos.
Um dos custos que mais pesa no orçamento de muitas famílias, é o da alimentação.
E, com o notório aumento dos custos dos bens alimentares, estes são o alvos principais da nossa acção-reação.
Soluções Alternativas
Está na altura de tomar medidas e elas passam por ponderar todas as alternativas:
Soberania Alimentar GLocal
Só diversificando a cadeia de distribuição agroalimentar - privilegiando sempre a produção e distribuição locais - podemos garantir a soberania alimentar sustentável a nível global.
A melhor forma de comprar produtos agro-alimentares, nomeadamente produtos frescos e de época, é estabelecer uma ponte direta entre quem quer comprar produtos agrícolas e quem produz.
Isto permite garantir:
Ao Consumidor: o acesso a produtos frescos, rastreáveis e sobretudo sustentáveis para garantir o futuro da soberania alimentar glocal
Ao Produtor: o escoamento dos seus produtos, de forma regular a um preço mais justo